É tão absurdo o que aconteceu com a estudante Geisy que tive dificuldade até de pensar sobre o assunto.Primeiro de tudo, porque ninguém pode ser agredido pela forma como se veste.
Segundo, que o aluno tem que ser protegido à todo custo dentro da instituição de ensino.
Terceiro que é lamentável que alunos de uma faculdade, que serão chamados de formados no “ensino superior”, sejam tão agressivos.
E quarto que o vestido não é tão curto assim.
Vivemos em um país tropical, de carnaval, onde as mulheres tomam sol sem a parte de cima do biquíni, onde as mulheres pintas os peitos e desfilam nas escolas de samba, onde os maiôs e biquínis são super cavados e melhor de tudo: estamos todos acostumados e achamos normal.
Daí vem uma turma de “faculdade” e agride uma aluna por estar de vestido curto ???????? É o absurdo dos absurdos !!!!!!
E para completar a confusão moral, ética e de cidadania, a faculdade expulsa a aluna agredida !!!!!!!!!!!!
Onde este país vai parar com tanta hipocrisia ????? Julgar uma aluna por um vestido ????? Como se o vestido curto, sujasse a moral da aluna e ela com sua “moral suja” não pudesse estudar em tão santo ambiente de estudo !!!!!
Haja paciência !!!!!! Odeio hipocrisia !!!!!
Quando jovem, estudei em colégio de freira no interior do Paraná. E sempre acontecia a mesma coisa. As alunas ricas que engravidavam, eram tratadas como coitadas que foram iludidas pelo namorado. As alunas pobres que engravidavam, eram tratadas como vagabundas!
Tive uma amiga que engravidou com o único namorado que teve. Foi taxada de vagabunda que rodava nas mãos dos garotos. E claro, eu conhecia muitas meninas riquinhas que transavam com vários garotos, mas tomavam seus cuidados e não engravidavam. Estas eram consideradas os exemplos da sociedade, mesmo tendo uma vida promíscua.
Por isso me incomoda muito ouvir alunas da faculdade dizendo que o vestido da Geisy era realmente muito curto.
Quem pode dizer quais alunos daquela faculdade ‘realmente” levam uma vida digna e com moral ???? Eu não posso.
Mas o tamanho do vestido, ainda não termômetro de moral.
